Os colutórios são soluções destinadas ao enxágue
bucal, com ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta, não
devendo ser deglutido, onde são indicados para pessoas com falta da habilidade manual; alterações
sistêmicas; pacientes hospitalizados; pré e pós-operatório (no pré-operatório
irá possibilitar a realização de um procedimento mais seguro, diminuindo o
risco de haver bacteremia, por exemplo).
Os enxaguantes bucais tem por finalidades inibir
aderência bacteriana; parar ou retardar o crescimento bacteriano
(antimicrobianos); remover biofilme; e alterar a patogenicidade do biofilme.
Porém com seu uso excessivo, podem causar efeitos colaterais como o manchamento
de dentes e lingua; manchamento de resinas; descamação e sensibilidade da
mucosa; gosto desagradável; alteração no paladar; e reações alérgicas. Devem
ser usados no auxílio da higienização oral.
Não
devemos confundir bochechos com antissépticos, pois esse não são exclusivos
para a cavidade oral, e atuam sobre todos os tipos de microorganismos. Além
disso, os antissépticos podem apresentar-se na forma de solução, spray, géis e
pastilhas.
As propriedades ideais dos agentes químicos são:
· Substantividade - É uma medida do tempo de contato que une a
substância com o substrato num dado meio.
·
Segurança - substâncias devem ser testadas experimentalmente
antes do emprego clínico.
· Eficácia – deve ser eficaz contra os microorganismos
implicados na etiologia da doença periodontal.
· Estabilidade – os agentes antimicrobianos devem ser estáveis
à temperatura ambiente por um tempo considerável.
· Especificidade – antimicrobianos utilizados para infecções
sérias de caráter geral não devem ser utilizados para o controle local da
placa.
· Penetrabilidade – para que o agente seja efetivo, deve ter
capacidade de penetrar profundamente na matriz da placa formada.
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