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Dentifrícios


COMO SURGIU O DENTIFRÍCIO?
Os dentifrícios ,cremes dentais ou pastas de dente surgiram antes mesmo das próprias escovas dentais. No Egito, as primeiras pastas de dente eram feitas para tentar aumentar a higiene bucal por meio de uma mistura de sal, pimenta, folhas de menta e flores de íris.
De fato, os cremes dentais surgiram em 1850 por meio do trabalho do dentista americano Washington Wentworth Sheffield. Na verdade, a invenção se tratava de um pó que ajudava a limpar os dentes. Foi seu filho, Lucas Sheffield, que melhorou a invenção, alterando a fórmula inicial do produto e o colocando em tubos, da forma como conhecemos hoje em dia.


CONCEITO:
Dentifrício é tudo aquilo que é utilizado com uma escova para a realização da limpeza dos dentes. O uso do dentifrício faz parte dos hábitos de higiene bucal da maioria da população mundial, tendo entre outros objetivos a remoção mecânica de resíduos e polimento da estrutura dental.











FUNÇÕES BÁSICAS DOS DENTIFRÍCIOS
Comumentemente, os dentifrícios são utilizados como coadjuvantes da escovação dentária, permitindo em concordância com os seus componentes básicos um melhor deslizamento das cerdas da escova e assim promover a remoção de detritos sobre a superfície dental. Universalmente, são considerados como agentes eficazes na remoção mecânica da placa bacteriana supragengival, controlando assim a cárie dentária e a doença periodontal, podendo, ainda, ser um veículo terapêutico (CUMMINS; CREETH, 1993; ARWEILER et al., 2002; HENNET, 2002). Alguns estudos têm comprovado a importância dos dentifrícios na remoção da placa bacteriana em torno de 70%, comparativamente a escovação sem dentifrício, demonstrando que a nova placa formada é reduzida em torno de 45%, quando foi utilizada a forma creme ou pasta (CURY et al., 2004). Vale ressaltar as denominações para os dentifrícios convencionais: composto pelos ingredientes formulativos, tendo o flúor presente, enquanto os especificados terapêuticos, além dos componentes básicos e do flúor, outros agentes com vários tipos de ação são incorporados aos mesmos.

FORMA FÍSICA E COMPOSIÇÃO:
Normalmente, se apresenta na forma física de creme ou pasta, sendo esta a mais antiga e tradicional, e mais recentemente, em forma de gel em tubos convencionais e em outros tipos de embalagens.
Os dentifrícios são compostos de várias substâncias onde sua fórmula padrão inclui: água, abrasivos, umectantes, agentes espessantes, detergentes e terapêuticos, sabores e preservantes, conforme descreveram Andrade Jr et al., em 1997. Alguns estudos têm comprovado a importância dos dentifrícios na remoção da placa bacteriana em torno de 70% comparativamente a escovação sem dentifrício e, sendo que a nova placa formada foi reduzida em 45%, quando foi utilizada a forma creme ou pasta (CURY et al.,)
                                                                Abrasivos
Estudos comprovaram que um agente abrasivo deve ser indispensável em um dentifrício para garantir limpeza e polimento dental e satisfazer o usuário do ponto de vista estético. O acumulo de manchas nos dentes está relacionado com a pigmentação da camada de proteínas salivares (película adquirida) que se forma continuamente na superfície dental. Enquanto que placa dental pode ser removida somente com escova, para a remoção de película dental é necessário um abrasivo. Também deve ser esclarecido que o manchamento dental além de individualizado é influenciado pela dieta. 
Os dentifrícios são classificados em três classes de abrasividade, assim definidas: baixa, média e alta e, o mais importante não é o tipo do abrasivo, mas sim, o tamanho e a forma das partículas e, também, se encontram de forma isolada ou combinada nas mais variadas marcas comerciais de dentifrícios.


TIPOS DE FLÚOR E SUA CONCENTRAÇÃO NO DENTIFRÍCIO

A preocupação da incorporação de um agente terapêutico nos dentifrícios, data de muitos anos, quando após vários estudos o flúor é considerado o principal agente terapêutico na inibição da cárie dentária, agindo sistematicamente na microflora da placa bacteriana supragengival cariogênica e por similaridade na placa bacteriana supragengival periodontopatogênica. Vários tipos de flúor e concentrações foram investigadas, sendo na atualidade os mais comuns o fluoreto de sódio (NaF) e o monofluorfosfato de sódio (MFP), em concentrações entre 1000 a 1100 ppm, incorporados em todos os dentifrícios disponíveis no mercado brasileiro e compatíveis com os mais diversos tipos de abrasivos, como por exemplo o carbonato de cálcio Além do flúor, outros agentes, como os antimicrobianos (clorexidina, triclosan, óleos essenciais e outros) encontram-se incorporados aos dentifrícios com várias funções terapêuticas, tais como antiplaca, antigengivite e anticálculo. Estudos comparativos vêm ao longo dos anos demonstrando em situações controladas, a efetividade desses agentes nas funções acima descritas.


QUANTIDADE IDEAL DO USO DO DENTIFRÍCIO
Por possuir flúor a ingestão do dentifrício não pode ser excessiva, sendo assim é necessário que se tome cuidado com a quantidade do uso do mesmo a cada escoação. No caso de crianças é aconselhável uma pequena quantidade, apenas melar a escova com o dentifrício, já que a criança as vezes não possui noção do fato de não poder engolir o dentifrício, sendo recomendável também o monitoramento de adultos. Conforme a criança vai crescendo essa quantidade deve ser semelhante a um grão de arroz. Já para o adulto a quantidade pode ser aumentada, porém o mínimo possível, uma quantidade semelhante a um grão de ervilha. Dentifrícios com baixa concentração de fluoretos ou não fluoretados não são recomendados.


TIPOS DE DENTIFRÍCIOS
O dentifrício anticárie contém flúor já o antitártaro contém em, acrescimo, substâncias que reduzem a fomação do tártaro. Deve-se esclarecer que os dentifrícios antitártaro não removem cálculo dental mecanicamente, o que deve ser feito pelo dentista; sendo assim o dentifrício interfere apenas em sua formação. Os dentifrícios antiplaca vão conter substâncias antimicrobianas. Existem os dentifrícios infantis que possuem sabores para estimulas a criança a obter um hábito de higiene bucal. Alguns dentifríos são utilizados para o controle da gengivite. Outros são para o controle da sensibilidade.  Já os clareadores agem pelo método da abrasão, os oxidos metálicos contidos nele promovem um desgaste que remove as manchas externas, profissionalmente chamadas de extrínsecas. Estas são depositadas por pigmentos da nossa dieta normal como a erva mate, o café, pigmentos de cigarro, entre outros.


BASES LEGAIS E VIGILÂNCIA
A concentração de flúor adicionada aos dentifrícios, usualmente em torno de 1.100 ou 1.500 ppm, tem, comprovadamente, efeito sobre a prevalência e gravidade da cárie em populações. No Brasil, as normas que regulamentam os dentifrícios (Resolução nº 79 de 28 de agosto de 2000) (BRASIL, 2000) determinam apenas que eles tenham no máximo 0,15% de F (1.500 ppm de F). Infelizmente, a legislação não requer que esse flúor esteja potencialmente ativo contra a cárie, ou seja, na forma solúvel de íon flúor (fluoreto) ou íon monofluorfosfato (FPO3), condições que têm importância para a prevenção. Assim, pela atual legislação, é possível agregar fluoreto de cálcio (haveria no máximo 8,0 ppm F solúvel) ao dentifrício e vendê-lo como fluoretado, mesmo que não haja liberação do fluoreto durante a escovação e, portanto, sua ação preventiva esteja comprometida, com implicações para a efetividade da medida em termos de saúde pública.Felizmente, estudos periódicos têm mostrado que a concentração de flúor solúvel na maioria dos dentifrícios vendidos no Brasil está de acordo com o ideal em termos de prevenção (CURY et al., 2004). 




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1 comentários:

Unknown disse...

The best Explicação sobre Dendifrícios :D

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